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Os 5 princípios da produção enxuta

22 de julho de 2022

Lean Manufacturing serve apenas para gestão de grandes empresas ou para a minha também?

Quando falamos de Lean Manufacturing, muitos pensam em uma ferramenta que deve ser utilizada somente em empresas de grande porte. É aí que o equívoco começa! O Lean Manufacturing, do inglês “manufatura enxuta”, foi o nome usado pelo pesquisador James Wormack em seu livro “A máquina que mudou o mundo” para se referir ao que até então era denominado Sistema Toyota de Produção (TPS).

Ele é a forma mais conhecida de se aplicar o Lean Thinking (pensamento enxuto), o qual nos ensina um novo conceito de gestão para empresas em geral, podendo ela ser uma empresa de produção ou serviços dos mais diversos portes e nas mais diversas áreas.

A base do pensamento lean é a aplicação dos seus 5 princípios.

O objetivo da aplicação ininterrupta destes princípios como cultura da organização é garantir a entrega da solução para o cliente final em sua totalidade (valor), no mais curto espaço de tempo através da eliminação de desperdícios no processamento de informação ou materiais (fluxo de valor) junto à realização das atividades sem paradas (fluxo contínuo), somente quando necessário para atender à uma demanda real (produção puxada) e buscando sempre a melhoria contínua, um passo de cada vez através de kaizens (busca pela perfeição).

À seguir, conheça um pouco mais sobre estes princípios.

Quais são os 5 princípios do Lean Thinking?

Valor

É aquilo que o cliente está disposto a pagar. Aquilo que ele quer quando busca a nossa empresa como fornecedor.

Devemos olhar para o nosso produto e nos perguntar:

Será que tudo isso é valor?

Se eu fosse o cliente, compraria este produto?

Quais as expectativas que nosso produto ou serviço precisa superar para atender o cliente?

Será que ele busca qualidade? Preço baixo? Fornecimento rápido? Quais suas preferências?

Fluxo de Valor

Este princípio nos ensina a olhar para os processos com a ótica da agregação ou não de valor segundo a ótica do cliente. O mapa de fluxo de valor é uma ótima ferramenta para aplicar o segundo princípio.

Aqui nós não olhamos apenas para o cliente externo, que é quem compra o nosso produto ou serviço. Também olhamos para o cliente interno, que é o processo subsequente ao nosso, na mesma organização. Por exemplo:

Se eu sou operador de máquina extrusora de plástico, tenho como cliente externo quem vai comprar a embalagem final. Já meus clientes internos podem ser o processo de termoformagem (que vai transformar a chapa que eu produzo em potes) ou o contador da empresa (que vai receber os apontamentos de produção que eu preencho).

Devemos sempre olhar para nossos processos perguntando: Será que isso que estou fazendo ajuda o fluxo de valor como um todo?

Vale lembrar que tudo aquilo que não é valor, é desperdício. Clicando aqui você encontra um artigo sobre os 8 desperdícios do lean manufacturing.

Fluxo contínuo

“Em uma empresa enxuta a produção flui como um rio, sem interrupções”.

Conforme eliminamos nossos desperdícios através da aplicação dos dois primeiros princípios, devemos fazer com que a produção flua. Para isso, devemos conhecer a demanda do nosso cliente e definir um ritmo ideal para que todos os processos funcionem sem esperas ou estoques, de forma nivelada e balanceada.

Se necessário, realize mudanças de layout para diminuir a distância entre os processos. Também faça melhorias em seus processos para reduzir o tempo de setup (tempos de parada para troca entre produtos). Consequentemente, diminua seus lotes de produção, diminuindo também os custos de estocagem e o “capital parado”.

Produção Puxada

Produza somente de acordo com a demanda do cliente, assim você vai evitar investir em algo que pode não ser comprado. Seja assertivo.

Em processos nos quais não é possível produzir sob pedido pois o cliente não espera o tempo total de produção, precisaremos ter estoque de produto acabado para suprir a demanda. Nestes casos, devemos controlar o estoque de cada item separadamente utilizando os “supermercados”, juntamente com o  conceito do kanban para garantir sua reposição. 

Fazendo isso, garantiremos o suprimento do nosso cliente sem financiar estoques que consomem nosso caixa e nossa lucratividade.

Busca pela perfeição

Por fim, o último princípio nos ensina a buscar sempre a perfeição, seja nos nossos produtos, processos ou como pessoas,

Uma empresa que pratica a busca pela perfeição como princípio constrói uma cultura de melhoria contínua. Sendo assim, seus colaboradores trabalham juntos como um exército em busca do sucesso.

A busca pela perfeição é ter a mentalidade do kaizen, que te ensinamos aqui

Para mais informações sobre os conceitos do lean thinking, entre em contato conosco.

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